quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Imersidão




Parado um bom tempo. Correndo dentro de si. E aqui sozinho percorrendo um deserto isolado da abundãncia lá fora. Estou preso... Mesmo quando corro a procura de outros, pois, neste caso, extende o vazio. Mais gente, mais Nad(a)o. Assim é que derepente canso das braçadas; agora um oceano infinito engolindo-me em suas profundezas abissais. Puxado pela perna fraturada, o deserto é o fundo do mar. Correr e Nadar não leva a lugar algum quando se é muito pouco; solitário ou minoria entre as imensidões niilista.